ARTE EGÍPCIA

Os primeiros povos egípcios denominados de “nomos” residiam e espalhava-se no golfo do rio Nilo, situado na África. Por volta de 4 mil a.C, o Egito passou pelo processo de unificação, em que se tem a formação de dois reinos: norte e sul. Porém com a intervenção de Menés (3200 a.C), chefe do reino norte, os reinos tornam-se somente um, conferindo-lhe o título de primeiro faraó. Surgindo assim, os primórdios da política social egípcia caracterizada pelo poder supremo, atribuído a figura de faraó sendo considerado como o próprio deus Hórus; o poder sacerdotal, em que os sacerdotes possuíam uma posição relevante e privilegiada, eram sustentados pelo estado e davam auxílio ao governo vigente, e monopolizaram a cultura e a arte. O povo era influenciado pela religião, era politeísta, mantinha suas crenças na imortalidade e na reencarnação da alma, e acreditavam no julgamento final executado por Osíris.

Os egípcios são considerados um povo além da sua época devido a magnificência de suas construções, o domínio das técnicas e dos materiais empregados tanto na escultura como na pintura, a produção de móveis e joias, a riqueza de detalhes de seus utensílios e as invenções como o esmalte, vidro e azulejo. Tendo suas habilidades repercutindo na pintura, escultura e arquitetura.

Pintura

A pintura egípcia se caracterizava pela técnica do afresco; Lei da Frontalidade, em que os desenhos eram ilustrados com o rosto de perfil, o tórax de frente e as pernas e os pés de perfil; as imagens dos “poderosos” (deuses, faraó e governantes) eram postas em tamanho maiores que os demais súditos demostrando sua relevância e autoridade; não fazia uso da perspectiva; não utilizavam claro-escuro para expressar luz e sombra possibilitando a sensação de volume; superpunham as ilustrações em faixas horizontais; faziam pinturas em relevo proporcionando riqueza de detalhes e elegância as peças.

Pinturas egípcias.

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Escultura

A principal característica da escultura egípcia é o domínio do material, pois os mesmos esculpiam tanto em materiais resistentes, tais como granito, basalto, diorita quanto nos mais brandos: calcários macios e a madeira. Moldavam em barros, com a produção de cerâmicas; esculpiam em baixo relevo; fizeram as estátuas de Ramsés II. Posteriormente possuíam caráter naturalista, passaram a ter vida e liberdade.

Esculturas egípcias

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Arquitetura

A arquitetura egípcia dividia-se nos impetuosos monumentos, construídos como templos fúnebres caracterizado pelas dimensões, simplicidade das formas, solidez, durabilidade, sistema construtivo (peso e sustentação) e o compartilhamento do espaço, policromia e possuíam o sentimento de eternidade pois acreditavam na imortalidade da alma. Sendo eles categorizados em e mastabas, pirâmides e hipogeus:

Mastabas: era composto de capela tendo os locais de culto, oferendas, da estátua do morto e a câmara sepulcral.

Mastabas

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Pirâmides: era composta de canais de aeração, corredores, sala central, entrada da galeria, câmara subterrânea sepulcral, sarcófagos e possuía em seu entorno dois templos, um destinando a nobreza e o outro ao povo.

Pirâmides

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Hipogeus: era composto de galerias, corredores, salas mobiliadas e a câmara sepulcral.

Hipogeus

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E as colunas egípcias que eram caracterizadas e identificadas mediante aos elementos de cada estilo, podendo ser protodórica, lotiforme, campaniforme e hatórica. Estas eram constituídas por três partes: a base, o fuste e o capitel, o que as diferenciavam eram os detalhes pertinentes de cada estilo, geralmente impressos no fuste e/ou capitel:

-Coluna Protodórica: não possuía base, fuste com caneluras, capitel com formato retangular.

-Coluna Lotiforme: fuste formado de talos de lótus “amarrados”, capitel era baseado na flor de lótus não desabrochada.

-Coluna Campaniforme: capitel estilizada em campânula (flor de lótus desabrochada).

-Coluna Hatórica: capitel no formato do rosto da deusa Hator (simbolizada por uma vaca) com um templo sobre a cabeça.

Colunas egípcias

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CURIOSIDADES

-As câmaras sepulcrais eram construídas no subsolo, pois os egípcios acreditavam que os mortos reencarnariam nas estátuas encontradas nas antessalas, e os mesmo com medo dos corpos eram roubados, uma vez que junto com a múmia encontrava-se depositado todo a sua riqueza, “escondia-os” nas câmeras sepulcrais subterrâneas.

Referências

-BATTISTONI FILHO, D. Arte egípcia. Cap. 3. . 3.ed. Campinas, SP: Papirus, 1989. p. 15-21.

-COLÉGIO pessoa. Arte pré-histórica. Disponível em: <http://www.colegiopessoa.com.br/fp/exercicios/arquivos/946697a3b8031088bc7fc5c4c4527e4e.pdf> Acesso: 07 jun.